Plano de actividades e orçamento para o ano de 2018
1. Introdução
2. Enquadramento
2.1 Associados
2.2 Serviços
2.3 Resultado de Exploração de 2016
3. Programa de Acção para 2018
3.1 Associados
3.2 Serviços
3.3 Espaços
3.4 Planeamento Estratégico
3.5 Modelo de Gestão
3.6 Representação Social
4. Orçamento
5. Parecer do Conselho Fiscal
1. Introdução
De acordo com os Estatutos da Associação de Socorros Mútuos Montepio de Nossa Senhora da Nazaré a Direcção apresenta à apreciação e votação da Assembleia Geral o Plano de Actividades e o Orçamento para 2018 onde é reflectido o desejo de executar o Plano Estratégico e as respectivas Linhas Gerais de Orientação Estratégica aprovado pela Direcção da Associação aos nove dias do mês de Março de 2017.
A Direcção tem procurado dar resposta às necessidades dos seus associados que se dirigem e utilizam os serviços disponibilizados pela Associação, dando continuidade ao esforço desenvolvido pela anterior Direcção no sentido de que as condições oferecidas aos associados sejam cada vez mais abrangentes.
O Programa de Acção e o Orçamento para 2018 traduzem pois a ambição de, com a necessária cautela, expandir os benefícios aos associados e a oferta de serviços, mas de uma maneira sustentada, onde se procura assegurar o equilíbrio da exploração, de modo a não comprometer o futuro da instituição.
No que respeita ao número de associados é de referir que ele tem vindo a aumentar embora não ao ritmo que a Direcção mais gostaria contudo, o trabalho vai continuar de modo a serem atingidos os objectivos a que se propôs.
A Direcção irá manter o rigor e a exigência necessária no controlo interno e respeitará as melhores práticas de gestão de modo a melhorar a organização interna dos serviços administrativos para uma maior satisfação dos utentes.
2. Enquadramento
A Associação é membro da RedeMut Associação Portuguesa de Mutualidades e aí se irá manter possibilitando dessa maneira que os associados possam beneficiar das vantagens inerentes, como são as consultas médicas durante os fins-de-semana, feriados e noites, e a possibilidade de usufruir dos serviços e cuidados das outras associações membros
Em 2017 a Associação tem continuado a acção de consolidação do projecto mutualista estabelecido estatutariamente e a Direcção propõe-se prosseguir nessa linha e dar cumprimento aos objectivos que a seguir se definem no Programa de Acção para 2018.
Tem sido preocupação da Direcção a promoção da Associação no seio da comunidade e nesse sentido continuará a proceder aos contactos e relações institucionais que visem melhorar essa inserção e o seu reconhecimento a nível social.
2.1 Associados
No final de 2016 a Associação, pese embora não tenha atingido o objectivo, contava com 1485 associados efectivos. No ano de 2107 e no final do 3º trimestre esse número seria de 1546.
2.2 Serviços
Em 2016 na área da gastroenterologia foram realizados 1369 exames, enquanto até final do 3º trimestre realizam-se 989 exames.
No âmbito da prestação de cuidado médicos e enfermagem foram feitas 5361 consultas no ano de 2016, enquanto e até final do 3º trimestre de 2017 essas consultas atingiram o número de 4024.
2.3 Resultado de Exploração de 2016
O resultado da exploração antes das depreciações foi em 2016 de 376,20 euros tendo o resultado do saldo contabilístico negativo de 15.025,76 euros sido anulado por transferência de igual valor do Fundo de Reserva.
3. Programa de Acção para 2018
O Plano de Actividades foi traçado em linha com as orientações definidas no Plano Estratégico 2017-2019 de maneira a fortalecer a Associação durante este período.
3.1 Associados
No que concerne ao número de associados a Direcção fixa como meta aumentar em 50 novos sócios o número que vier a ser atingido no final de 2017.
3.2 Serviços
A prestação de serviços irá privilegiar a vertente das consultas clínicas, aproveitando o reforço feito em 2017, com a colaboração de mais dois clínicos gerais e de uma pediatra, sendo objectivo criar-se em 2018 a valência de Endocrinologia no âmbito das especialidades médicas.
É também propósito da Direcção para 2018 continuar os esforços para a criação de serviços na área da “Medicina no Trabalho” e a implementação de acordos com o SNS e outros sub-sistemas.
A autorização da emissão de credenciais para a realização de exames complementares de diagnóstico será também uma meta que se gostaria a atingir em 2018. No entanto e como a sua concretização não depende apenas de nós, continuaremos a envidar esforços nesse sentido.
A concretização de novas parcerias, constitui também objectivo para 2018.
3.3 Espaços
Neste âmbito prevê-se a redefinição do layout do rés-do-chão de maneira a possibilitar melhor aproveitamento do espaço para os utentes e para as colaboradoras.
3.4 Planeamento Estratégico
No sentido de cumprir o estabelecido no Plano Estratégico é objectivo para 2018 que a Associação tenha estabilizada a sua estrutura funcional e implementada a sua certificação no âmbito do SGQ.
3.5 Modelo de Gestão
O modelo de gestão assenta fundamentalmente na preocupação em melhorar o grau de satisfação dos associados com recurso, se necessário, à realização de novo questionário de avaliação do grau de satisfação junto dos mesmos.
Em paralelo e concorrente com a preocupação anterior, a Direcção irá continuar a promover a realização de acções de formação aos colaboradores, de acordo com a lei e as necessidades da Associação.
3.6 Representação Social
Com vista a aumentar o nível de conhecimento da Associação no seio da comunidade e no sentido da angariação de novos associados a Direcção estará atenta à realização de eventos, sejam promovidos pela autarquia como é o caso da “Feira Social” e das jornadas “Mente Sã, Corpo São”, seja por outras entidades, nos quais se entenda ser relevante a presença de representação da Associação.
3.7 Imagem e Comunicação
Continuar a melhorar o processo de comunicação/imagem com os associados e o público em geral, mantendo actualizado o Web site institucional do Montepio e a página do facebook.
Ainda e de acordo com o “Planeamento Estratégico 2017-2019” continuar a publicação de anúncios periódicos no mínimo de 2 por ano.
3.8 Representação e Cooperação
Reforçar as relações entre as instituições mutualistas e a sociedade.
Intensificar o relacionamento com a RedeMut -Associação Portuguesa de Mutualidade.
Procurar os contactos institucionais com o Município, as Juntas de Freguesia e as IPSS.
4. Orçamento
O orçamento agora apresentado é o que, no entender da Direcção, parece ajustado fazer, em face do que são as receitas da associação, fundamentalmente da quotização e, numa outra parte, da rentabilidade de alguns serviços, sendo que se trata, em última instância, de garantir o equilíbrio entre as receitas e as despesas de exploração, sem comprometer a satisfação dos associados, clientes e colaboradores, por um lado e, por outro, uma gestão financeira saudável que garanta o futuro da instituição.
Orçamento para o ano de 2018
Para fazer face às despesas com o normal funcionamento da Instituição bem como às acções constantes do Plano de Actividades proposto para o ano de 2018, a direcção apresenta um orçamento para 2018, (anexo 1), equilibrado, prevendo-se Custos e Perdas no montante de 169.000,00 €.,
Considerando as propostas de custos e perdas dos anos anteriores (anexo 2) verifica-se que as preocupações com a imagem e comunicação apenas surgem no ano de 2016 bem como as despesas com a certificação no ano de 2016 pois efectivamente o procedimento de certificação se iniciou nesse ano.
As despesas com a formação apenas têm início no ano de 2017 e continuadas na proposta para o ano de 2018.
Estes custos e perdas são inteiramente cobertos pelos Proveitos e Ganhos, neles sobressaindo a proposta de prestação de serviços no valor de 130.000,00 €. De sublinhar a proposta de proveitos inerentes à quotização dos associados no valor de 30.000,00, bem como as rendas no valor proposto de 18.000,00 €, e os donativos no montante de 3.000,00 €, com um resultado liquido previsível de 181.000,00 €.
No anexo 3 observa-se, tal como nos custos a perdas a evolução das propostas de Proveitos e Ganhos referentes aos anos de 2015, 2016 e 2017. Verifica-se uma diminuição das rendas e alugueres resultante do abaixamento das rendas motivada pela alteração de inquilino.
Quanto aos serviços prestados propomos um valor menor que o proposto para o ano de 2017 porquanto os valores obtidos já neste ano de 2017, não fazem prever a obtenção de valores tão elevados (160.000,00 € para o ano de 2017), mas mais próximos da proposta apresentada.
5. Parecer do Conselho Fiscal
Em anexo (anexo 4) a este Plano de Actividades e Orçamento para 2018, tal como é estabelecido nos Estatutos da Associação, inclui-se o “Parecer do Conselho Fiscal”, onde este dá a sua opinião sobre os propósitos anunciados pela Direcção da Associação, para atingir os objectivos a que se propõe em 2018.
Anexo 1
PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 2018
DESCRIÇÃO | ESTIMATIVA DE PROVEITOS E GANHOS | ESTIMATIVA DE CUSTOS E PERDAS |
---|---|---|
Vencimento de funcionários | 38.000,00 € | |
Honorários | 90.000,00€ | |
Água, luz e telefone | 5.000,00 € | |
Contabilidade | 4.000,00 € | |
Elevadores | 2.000,00 € | |
Segurança Social | 11.000,00 € | |
Consumíveis | 11.000,00 € | |
Equipamento/mobiliário | 3.000,00 € | |
Certificação | 2.500,00 € | |
Imagem e Comunicação | 1.000,00 € | |
Formação | 1.500,00 € | |
Joias e Quotas de Associados | 30.000,00 € | |
Donativos | 3.000,00 € | |
Serviços prestados (consultas) | 130.000,00 € | |
Rendas e Alugueres | 18.0000,00 € | |
TOTAL | 181.000,00 € | 169.000,00 € |
DIFERENÇA | 12.000,00 € |
Anexo 2
Propostas de Orçamento dos anos anteriores, relativamente a custos e perdas
Descrição | Custos e perdas | ||
---|---|---|---|
2015 | 2016 | 2017 | |
Vencimento de funcionários | 35.000,00 € | 35.000,00 € | 36.000,00 € |
Honorários médicos | 95.000,00 € | 95.000,00 € | 110.000,00€ |
Água, luz e telefone | 4.400,00 € | 8.000,00 € | 6.000,00 € |
Contabilidade | 4.0000,00 € | 4.000,00 € | 4.000,00 € |
Elevadores | 3.000,00 € | 2.000,00 € | 2.000,00 € |
Segurança Social | 10.300,00 € | 11.000,00 € | 12.000,00 € |
Consumíveis | 3.500,00 € | 5.000,00 € | 12.000,00 € |
Equipamento/mobiliário | 3.500,00 € | 3.000,00 € | 5.000,00 € |
Certificação | 5.000,00 € | 4.000,00 € | |
Imagem e Comunicação | 2.000,00 € | 1.000,00 € | |
Formação | 2.000,00 € |
Anexo 3
Propostas de Orçamento dos anos anteriores, quanto a proveitos e ganhos
Descrição | Proveitos e Ganhos | ||
---|---|---|---|
2015 | 2016 | 2017 | |
Joias e Quotas de Associados | 35.000,00 € | 35.000,00 € | 35.000,00 € |
Donativos | 3.000,00 € | 5.000,00 € | 5.000,00 € |
Serviços prestados (consultas) | 130.000,00 € | 140.000,00 € | 160.000,00 € |
Rendas e Alugueres | 24.0000,00 € | 23.000,00 € | 23.000,00 € |
Anexo 4
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal tomou conhecimento do Plano de Actividades e do Orçamento para o ano de 2018 apresentados pela Direcção.
Assim, nos termos da alínea i) do nº 1 do artigo 35º conjugada com a alínea b) do nº 1 do artigo 36º dos Estatutos, verificou, analisou e discutiu o documento, concluindo que o Plano de Actividades e o Orçamento apresentados são realistas e exequíveis tendo, por isso, validado o conteúdo dos documentos, pelo que deliberou dar o seu parecer favorável, conforme número 3 do artigo 55º dos estatutos da Associação por os considerar correctamente elaborados, obedecendo aos objectivos actuais da instituição.
Torres Novas, 05 de Dezembro de 2017
(André Vieira Vassalo da Fonseca)
(Maria Ana Sentieiro Oliveira Marques Rodrigues)
(Manuel Armando dos Santos Rodrigues)